segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Luta pela dignidade e continuidade: faltou a SEC!

Conforme acordado na reunião ocorrida no NRE Salvador, na última quarta, 27/1, dezenas de professores dos CENINT/CEOC e do Colégio Estadual Hamilton de Jesus Lopes, e representantes da APLB fizeram-se presentes, hoje, no auditório 2 do CEOC para saberem respostas aos seus quetionamentos e conhecerem as soluções que seriam apresentadas pela SEC-BA.

Lamentavelmente, a SEC-BA não esteve presente, também o Colégio Estadual Landulfo Alves, cuja coordenação, em resposta à solitação dos presentes, explicou à APLB que tinha sido informada, no início desta manhã, da impossibilidade da vinda da SEC hoje e da notícia de que a reunião que todos aguardavam seria transferida para amanhã, 2/2, no NRE Salvador.

Após a saída da APLB, professores de ambas as escolas continuaram juntos, buscando soluções e encaminhamentos imediatos.

Nesse momento, a comunidade definiu por solicitar apoio a educadores, estudantes, pais, ex-estudantes e comunidade em geral, que se sentem prejudicados com a possível falta de funcionamento das unidades no local, para estarem presentes na porta do NRE, no Instituto do Cacau (Comércio), às 9 horas, horário previso para inciar a reunião, que substituirá a de hoje.

Confira imagens de hoje:







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Confira memória da reunião do dia 27/1, na qual a SEC, NRE e presentes definiram o encontro de hoje.

MEMÓRIA DA REUNIÃO COM APLB, COLÉGIOS HAMILTON E LANDULFO E CENINT/CEOC:
Estavam presentes alguns professores do Landulfo, Dias e mais uma representante da Aplb, Nelson (diretor), Monica e Rivelton, um professor do Cenint, eu , Livia e Zé. A reunião começou com a fala de Dias defendendo a permanência das escolas no prédio. Falou da falta de clareza e democracia de como o processo ocorreu. Monica falou da importância e de todo trabalho que o Cenint vinha desenvolvendo. Eu, Zé e Lívia, falamos da inclusão e atendimento aos alunos adultos, inclusive aqueles em situação de risco. Landulfo também falou da importância da escola e todos comentaram da falta de clareza e de respeito como o processo aconteceu. Não houve planejamento, foram medidas arbitrárias. Inclusive a Aplb, na fala de Dias, disse que tem um posicionamento de governo, que estará apoiando o movimento e vai até o final. Que era preciso mobilizar e caso fosse, ocupar o prédio e para tanto a Aplb dará todo o suporte necessário.
Euzelinda informou que não acompanhou o processo de perto e que muita coisa ela não sabia, inclusive das razões para a uneb ocupar o prédio. Como proposta ela disse que fez um levantamento das escolas que podiam atender o Tempo de Aprender na cidade baixa. Então as escolas Nelson Mandela, Barros Barreto e Raimundo Mata já estavam liberados no sistema para realização de matrícula nesta modalidade. A CPA iria ocupar o 3º andar do Duque de Caxias e todos os professores poderiam ir. Quanto aos professores do Tempo de Aprender, ficariam no Duque ou poderiam ir para essas escolas que estão agora oferecendo o Tempo de Aprender. Para isso, ela e Cristina Câmara vão acompanhar o processo de todos os professores da unidade. Sugeri a ida da escola para o Luís Tarquínio, mas ela e Dias afirmaram que o espaço é ocupado pela PM e funciona com um número expressivo de alunos. Como insisti que o espaço estava ocioso, ela pediu para verificar melhor essa questão. Insistimos que a idéia não é dissolver, mas permanecermos juntos. Ela alegou falta de espaço. Para o Landulfo, ela falou que vai verificar matrícula dos alunos, frequência e resultado da avaliação externa para ver se abre matrícula para o primeiro ano vespertino.
Diante do que colocado, a Aplb reafirmou que o interesse de todos era continuar no prédio e pediu para o NRE entrar em contato com a secretaria e trazer uma resposta até domingo à noite para nos apresentar na segunda pela manhã. Neste encontro de segunda, iremos nos posicionarmos quanto a aceitação ou não do que a Sec vai oferecer, e então tomarmos nossas decisões. Dias lembrou que existe um espaço ocioso em frente ao complexo que pertence ao 8º batalhão da PM e que esse espaço poderia abarcar o Hamilton.
Enfim, a reunião foi encerrada com a posição da Aplb de nos apoiar e que a Sec reveja seu posicionamento, abra matrícula para o primeiro ano do Landulfo, veja se é possível levar o Hamilton para o 8º batalhão. E na segunda nos levará uma resposta e nós veremos que caminho seguir.

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