sexta-feira, 4 de março de 2016

Bailarino Uoston Alcântara e seu belo depoimento

Bom, nem sei por onde começar porque são muitas coisas a dizer e monte de emoções misturadas que é bem difícil de expressar num texto no qual você não olha nos olhos de alguém pra que possa falar suas verdades, mas eu tentarei.
Sempre amei dançar mas nunca pude, nunca tive oportunidade. Quando entrei no Landulfo e descobri o curso de dança, fiquei encantado. Ali eu tive a chance de realmente ter certeza do que eu queria fazer para o resto da vida. O curso é pra lazer, mas como os profissionais de dança são comprometidos em ensinar dança de verdade em seus fundamentos reais, foram-nos proporcionadas aulas que encontramos em academias de dança pela cidade com direito a exame semestral e espetáculo no fim de ano. 
O mais inacreditável disso tudo é que Janderson e Catarina são nossos amigos, agem como nossos pais, irmãos . A dança dos Cenint me deu a oportunidade de conhecer pessoas diferentes, lugares novos, entrar num grau mais avançado na escola de Ballet que hoje sou bolsista graças ao que aprendi lá e na escola de dança da Funceb.
Apesar de dança ser minha vida e meu lar, os cenint não têm só dança, temos teatro, música, línguas, tecnologia etc. Pergunto-me o que seria de mim se não houvesse Cenint, me pergunto também porque não nos comunicam as decisões que são tomadas e simplesmente nos avisam depois que tudo acontece e determinam nossa vida de uma forma tão agressiva e grotesca como se fôssemos animais irracionais. 
Felizmente, racionalizamos e temos certeza de que vamos questionar o que vem acontecendo e o que será feito de nossas vidas e como funcionarão os Cenint a partir de agora. 
Espero do fundo do meu coração que possamos ser tratados como pessoas , alunos, profissionais e seres humanos porque é o que merecemos. Desde já agradeço, Uostton Alcântara. 

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