Robert Araújo, primeiro colocado no I Concurso de Poesia CENINT, mesmo de longe, de Potiraguá, deu vida ao seu apelo pela manutenção de nossa proposta pedagógica nos versos desse poema. Robert, os CENINT agradecem a sua sensibilidade à nossa situação atual e se sentem muito felizes de ter encontrado alguém tão interessante e especial como vc.
Na dança, música, poema
Baía de todos os Santos, jangada rema
Nem que a maré acorde como a SEC e esteja contra
Nos tempos em que a extinção ronca, a fome da necessidade
Já não basta o vapor que dão aos animais,
Agora querem encerrar institutos educacionais.
Com aluno perspicaz, instinto sagaz, elevador não tem mais
Só poeira que traz, problemas surreais, instrumentos são gás
Um pouco de jazz, mas, sem estímulo a paz, as guerras são reais.
Sem mais, quem brinca com subtração desconhece o poder da multiplicação.
Umas ações banais, falam de meios motivacionais. Olhem a Cidade Baixa!
Como chegarão à “cidade do alto’’ se vocês colocam uma faixa?
Nos olhos da cultura e se arrasta, colocam pilastras como barreiras...
São 15 anos lutando pra arte se encontrar na fronteira.
Assim lutamos, assim como os baianos fizeram contra os lusitanos
Dessa vez é em prol do que deveria viver por milianos.
A contra–mão encaramos, na ré não estamos, de esperança almoçamos.
Nunca fomos mansos, sempre batalhamos, CENINT nós somos, artistas há anos.
Assim continuamos, que não dê certo, talvez, mas estamos tentando.
E tentaremos, o sol pode acordar tarde, mas nós somos quem faz o tempo.
Na dança, música, poema
Baía de todos os Santos, jangada rema
Nem que a maré acorde como a SEC e esteja contra
Nos tempos em que a extinção ronca, a fome da necessidade
Já não basta o vapor que dão aos animais,
Agora querem encerrar institutos educacionais.
Com aluno perspicaz, instinto sagaz, elevador não tem mais
Só poeira que traz, problemas surreais, instrumentos são gás
Um pouco de jazz, mas, sem estímulo a paz, as guerras são reais.
Sem mais, quem brinca com subtração desconhece o poder da multiplicação.
Umas ações banais, falam de meios motivacionais. Olhem a Cidade Baixa!
Como chegarão à “cidade do alto’’ se vocês colocam uma faixa?
Nos olhos da cultura e se arrasta, colocam pilastras como barreiras...
São 15 anos lutando pra arte se encontrar na fronteira.
Assim lutamos, assim como os baianos fizeram contra os lusitanos
Dessa vez é em prol do que deveria viver por milianos.
A contra–mão encaramos, na ré não estamos, de esperança almoçamos.
Nunca fomos mansos, sempre batalhamos, CENINT nós somos, artistas há anos.
Assim continuamos, que não dê certo, talvez, mas estamos tentando.
E tentaremos, o sol pode acordar tarde, mas nós somos quem faz o tempo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário